Talvez a sua mãe estivesse certa quando disse: “cuidado com as más influências!”. Nós somos por natureza influenciáveis, e não seria diferente na era digital, onde com apenas um clique encontramos pessoas com as quais nós identificamos ou temos empatia. Fica mais fácil ser influenciado por alguém que toma a sua confiança através de uma narrativa similar a sua maneira de pensar e a internet que deu voz para esses influentes.

Se antes apenas artistas, jornalistas ou atletas eram escolhidos como porta voz das marcas, isso mudou e pessoas “comuns” passaram a ter peso parecido, se não igual, a esses famosos. Os influenciadores digitais tem feito um trabalho de qualidade representando marcas e fazendo propaganda adaptada para a sua linguagem afim de que seu nicho de seguidores compreenda a mensagem passada.

O marketing de influenciadores

O marketing de influenciadores teve um crescimento significativo e muito rápido. Estima-se que 94% das empresas que utilizaram essa estratégia acharam esse tipo de vertente muito eficaz. Hoje é praticamente impossível pensar em um plano de marketing e marketing de conteúdo sem fazer uso do trabalho dos influenciadores.

Mas onde está o perigo nisso que justifique o título desse artigo? O perigo está na escolha desse influenciador. Muitas são as marcas que utilizam como base para a seleção destes a quantidade de seguidores que ele possui. Mas é preciso um pouco mais de cuidado com esta escolha para não levar a uma má influência no fim e sua marca acabe se tornando vinculada a algo negativo.

Acontecimentos recentes com grandes influenciadores digitais acenderam um alerta no mundo da publicidade. Ninguém quer associar sua marca a alguém que tenha atitudes preconceituosas, agressivas ou duvidosas, por isso é importante conhecer o histórico das pessoas com quem você vai vincular sua marca. É fundamental levar em conta o que ele já pode ter falado anteriormente de ruim nas redes sociais ou até mesmo do seu produto.

Se antes certos comentários ou brincadeiras eram vistas como algo normal, hoje as pessoas não aceitam mais. Homofobia, racismo e misoginia são temas recorrentes na atualidade que não podem ser desconsideradas pelas marcas ao escolher um influenciador que um dia perpetuou discursos errados em alguma plataforma digital. O certo é analisar o comportamento atual e anterior do seu influenciador e também pensar no seu real comprometimento deste com a sua marca ou se ele realmente acredita no seu produto.

Influenciadores agregam valor à marca, funcionam como um embaixador dos seus produtos e podem até fazer com que o seu público mude os seus padrões de consumo. Pensar no influencer certo e o público que deseja alcançar na internet são pontos que fazem a marca alcançar o seu objetivo. Lembre-se que 74% dos consumidores, segundo pesquisa da Sprout Social, tem as redes sociais como uma grande aliada em suas decisões de compras.

“Frequentemente, o melhor marketing não parece realmente marketing.” – Seth Godin

Outro ponto importante para que o seu influenciador não seja uma má influência é a forma como ele se expressa. Você precisa ter ao seu lado alguém que saiba responder possíveis questionamentos: este precisa vestir a camisa da sua empresa para que não se passe por apenas um garoto propaganda. Observe também se o seu conteúdo é de qualidade, se há interação verdadeira com os seus seguidores e se seu discurso condiz com seu real estilo de vida.

Resumindo: mais do que a quantidade de seguidores, você tem que avaliar se o seu influenciador é reconhecido pelo seu trabalho e visto como um bom profissional. Isso se torna fundamental para que a parceria tenha credibilidade.

Para fechar, lembre-se de um outro conselho de mãe que pode fazer todo sentido no resultado final: “Diga-me com quem andas que eu te direi quem és”. Ou seja se você associar a sua marca a uma pessoa reconhecida e séria, o sucesso será consequência.

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