Inteligência Artificial: este tema pode parecer muito futurístico para alguns, com uma pegada no estilo Jetsons, mas na realidade já está presente no nosso cotidiano, mesmo que a gente nem perceba (sim, já temos esteiras que nos levam para os lugares e fazemos vídeo chamadas como o George Jetson). Por exemplo: as ferramentas de busca, como o Google – o maior site de serviços online – obtém lucro principalmente através da publicidade pelo Adwords. Ao utilizar um sistema de IA, denominado “RankBrain”, entende-se muito melhor o que os usuários tentam localizar em suas pesquisas, assim, a inteligência é capaz de produzir buscas de significados semelhantes. Já reparou como o Google sempre parece oferecer o que você precisa? Ele realmente faz isso e baseado nas informações que você deu a ele.
  Outro exemplo é quando nos deparamos com um anúncio publicitário na timeline do Facebook ou Instagram que está relacionado a um produto que você havia almejado (ou estava precisando). Veja bem, ele definitivamente não está lá à toa! É apenas a consequência de uma Inteligência Artificial planejada: o anúncio ou campanha aparece para você por duas possíveis razões: 1. você fez uma pesquisa relacionada

OU

2. os algoritmos determinaram uma análise certeira segundo os fatores demográficos, traçando o seu perfil de consumidor.   Como isso é feito? Análises a partir de banco de dados, que classificam possíveis clientes em grupos diferentes. Este tipo de conteúdo é baseado em suas próprias ações na vida online: através de compras que já realizou, histórico de navegação na Internet, postagens, buscas e etc. Por meio desses dados e análises, empresas conseguem identificar quando os consumidores passarão por tais momentos de sua vida – e principalmente, quando estarão propensos a comprar mais e até mesmo mudar seus hábitos de consumo. Impressionante, né? Até aí já podemos concluir o quanto a Inteligência Artificial já está enraizada na publicidade, nas vendas, na influência que ela exerce sobre nós, em nossos gostos, ações, modos de consumo. Dessa forma, essa tecnologia não poderia deixar de fazer parte do setor automotivo, afinal, é uma indústria que movimenta muito dinheiro. O uso de tecnologias digitais deixa de ser tendência para, pouco a pouco, tornar-se regra no segmento automotivo. Em consequência disso, o uso de dados de motoristas passa a ser imprescindível. Sensores que analisam esses dados e informações já podem ser encontrados com facilidade em modelos de luxo. Mas não para por aí. Em breve, seus resultados serão usados no desenvolvimento de carros populares e é claro, nos carros autônomos (quer algo mais futurístico e tecnológico que isso?) Ok, mas no que isso poderá acarretar? Os sistemas de monitoramento, fruto de uma Inteligência Artificial, terão a capacidade de medir quando é possível dirigir, onde é seguro, e até mesmo de assumirem por completo o controle do veículo. Utilizar a tecnologia da IA para dirigir melhor e com mais segurança – fator primordial, seja em trânsitos cotidianos nas metrópoles ou em estradas – será a resposta para o futuro do carro autônomo. O CEO e cofundador da Byton – empresa chinesa criada por ex-executivos da BMW e Nissan –, Carten Breitfeld, já declarou que as novas gerações de consumidores se beneficiarão de carros com mecanismos de segurança superiores, já que elas mesmas irão conceder os dados necessários para isso. Esqueça os carros voadores dos Jetsons. Estamos diante de uma revolução automotiva e o futuro é tão promissor para o setor tanto quanto para o motorista. Se trouxermos para o mundo da comunicação, imagina criarmos anúncios e direcionarmos exatamente para os consumidores no momento que eles estão preocupados, por exemplo, em revisar a suspensão? Isso será possível, afinal saberemos como os componentes são consumidos e os hábitos de cada um. Por enquanto, você pode fazer uso da IA para interagir com seus clientes, através da inserção de um chat boot em seus sites por exemplo, catálogo que antecipe as buscas e ofereça sugestões, o famoso remarketing e até mesmo o atendimento ao cliente via WhatsApp Business.

Está pronto para o futuro? Ou melhor para o presente?

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